08 maio 2007

Viajando na maionese - Bogotá

Estou indo embora.
Vou para Venezuela, então não acabou a viagem.
Estive na República Dominicana (falo mais depois) e de lá para cá, passando pelo Panamá.

Quem gosta de corridas e fala em Colombia lembra logo de Montoya e seu instinto animal.
Meu sogro me disse há alguns anos que dirigia-se loucamente em Bogotá.
Não sei se ele se assustou com pouco ou se o trânsito mudou, mas o vi com bons olhos.
Talvez tenha sido porque eu vim da República Dominicana (explico em seguida).

A cidade me pareceu uma cidade pedestre, com suas calçadas amplas, ruas e avenidas estreitas. O sistema de transporte coletivo oscila do limpo e organizado ao extremamente esculhambado.
No extremo esculhamabado vi micro-ônibus que dão de 1000 a zero nas Lotações de São Paulo. Andam mais cheios, desrespeitam o trânsito com mais frequência e o que mais me impressionou, não param para as pessoas subirem e descerem, apenas reduzem a velocidade e o passageiro salta...

Mas, falando do que é bom, a cidade tem bastante verde e alguns belos parques.
Onde não circulam os micro-ônibus o trânsito é bastante organizado e pacífico.
Vê-se uma quantidade de taxis só comparável com Nova York (entre as cidades que eu conheço) e como lá os carrinhos são amarelos.

A cidade (dizem os moradores) tem ares europeus.
Nunca fui à Europa, então não posso garantir, mas uma coisa eu vi, ou melhor não vi, as malfaladas SUVs que empesteam o trânsito nos EUA, México e Venezuela por exemplo, não tem vez por aqui. Em quase uma semana vi no máximo meia dúzia.
Outro aspecto europeu são as ciclovias. A cidade tem várias, todas bem sinalizadas e respeitadas por carros e pedestres. Quase todo estabelecimento tem bicicletário.
Os motociclistas andam TODOS com um colete amarelo com a placa da moto identificada e a mesma identificação na parte de trás do capacete, que até onde pude constatar é usado por 100% deles.

Se um dia eu tivesse um escritório em Bogotá e viesse para cá todos meses já sei que carro iria comprar. É o Renault Master. Não é a peruona que vemos no Brasil e sim um carrinho simpático que parece já estar fora de produção. Não consegui maiores informações, mas tenho algumas fotos que posto depois para que vejam do que falo.
O carrinho é quase tão simpático quanto o Mini Cooper.

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