31 maio 2007

Hora do reclame - 10.mai.07

Na década de 50 a Chevrolet lançou nos EUA uma linha de carros "compactos e econômicos". Hoje são o que alguns chamam de latas-velhas.

Nós os chamamos clássicos...

30 maio 2007

Tunning

Alguns dizem que tunning é a arte do cão.
Alguns dizem que cabeça vazia é oficina de satanás.
Alguns dizem que quem não tem o que fazer, quando faz, faz m...

Sobre o aerofólio instalado no veículo das fotos abaixo escolha a opção que melhor se encaixa.

A) Aumenta o consumo
B) Piora o comportamento do carro em curvas
C) Piora o comportamento do carro em retas
D) Piora a estética do carro
E) Todas anteriores




E aí vem minha pergunta costumeira.
Excesso de tempo ou de maconha na idéia???

Tem gosto pra tudo

Gosta de carros?
Gosta de matemática?



O Mazda 3 virou Mazda Pi, a mais famosa dízima da matemática.




29 maio 2007

Hora do reclame - 29.mai.07

Gosta de carro?
Gosta de surf?

então junta tudo...

Ano que vem vou correr a Indy 500

Acabo de saber pelo blog do Fabio Seixas sobre os valores dos prêmios da Indy 500.
Ano que vem vou correr.

Entenda porque clicando aqui

Quem é Dario Franquini???????

Luciano do Vale não está só.
Hoje escutei no rádio aqui nos EUA que o vencedor da Indy 500 foi Dario Franchini...
O melhor foi a pergunta feita logo em seguida por um dos apresentadores: "ele é italiano?"
Até aí tudo mais ou menos igual ao Brasil. A diferença veio na velocidade e no tom da resposta.
"Escocês" respondeu o outro apresentador quase num grito de repreensão.

Em resumo, aqui, você pode falar besteira, mas vão te bater no ar mesmo, ao vivo.
Ameniza, mas não deixa de ser uma vergonha.

Vergonha também o fato de que Dario, que não é nenhum aventureiro que caiu de para-quedas no carro que liderava a prova, tem sido tratado pela imprensa especializada o tempo todo como o marido de Ashley Judd. Em algumas matérias nem seu nome é citado.

Bóris Casoy diria: "é uma vergonha!"

28 maio 2007

Indy 500

Vamos começar pelo final...

Dario Franchiti mereceu a vitória.
A chamado da Grande Prêmio, dizendo que foi "pura sorte" é típica de quem não assistiu a prova e comenta baseado nos releases que recebeu.

Franchiti venceu porque sua equipe percebeu a proximidade de chuva e traçou uma estratégia para vencer caso a prova fosse interrompida, enquanto os demais carros continuam correndo como se a chuva não fosse iminente.
Não foi sorte, foi inteligência.
Não foi a chuva que deu a vitória a Franchiti. Foi a estratégia traçada.
Choveu na mesma hora para todo mundo. Só ele tinha uma estratégia.
Simples assim.

***

Sobre a interrupção e posterior reinício da prova, Mr. Kanaan perdeu uma grande chance de ficar quieto. O regulamento prevê isso. PONTO. Não há espaço para choradeiras.

A choradeira dos verde-amarelos não tem base nem critério.
O que a organização demonstrou foi respeito ao público.
Havia a possibilidade de retomarem a prova e foi o que fizeram.
Aqui nos EUA a TV ficou mostrando a pista e replays até a hora que a prova recomeçou. Não cortaram pra nenhum outro programa.

Isso se chama respeito!

Resumo do resumo

Nesse período de ausência escrevi muita coisa que agora não faz mais sentido postar.
Um resumo do que ainda interssa (acho).

Assisti a corrida da Espanha pela TV Venezuelana.
Que coisa linda. Corrida é esporte.
Não interessa quem ganhou. Interessa a corrida.
Não houve a sinistra musiquinha, não chamaram o Massa de massinha, nem ficaram falando o tempo todo do que a Ferrari deve ou não deve fazer com o status de seus pilotos.
Narraram a corrida e (morram de inveja) fizeram silêncio quando era mostrada a câmera on-board de qualquer carro, permitindo que se escutasse o grito do motor.

Sim, torceram para o Massa, porque os Venezuelanos adoram o Brasil, mas torceram com equilíbrio.

Vi que houve alguma comoção sobre a tentativa de ultrapassagem de Alonso sobre Massa no Blig do Gomes. Nós na Venezuela não vimos nada demais...

Vi o treino da Indy500 pela TV também na Venezuela. Eles tem verdadeira adoração pelo Moreno e ignoram a Danica Patrick. O charme é a venezuelana, que é feinha que da dó...

22 maio 2007

Back to civilization

De volta aos EUA e ao mundo civilizado, onde acesso à Internet não é um luxo e sim um serviço...

À partir de amanhã o blog começa a voltar ao ritmo (lento) normal.
Tenho bastante coisa que escrevi nesse período (2 ou 3 posts!) para colocar...

08 maio 2007

Alma cebosa - semana 18 (atrasado de novo)

Sem muitas delongas, porque estou atrasado desde domingo.
A alma cebosa da semana é o piloto Ricardo Zonta.

Depois de não conseguir tempo para largar em Interlagos (também por culpa da regra da reserva) Zonta fez a maior pataquada dos últimos tempos na Stock.
Não assisto às corridas da Stock, mas tem coisas que até quem não assiste acaba vendo.

Pra quem já andou bem como Zonta é uma vergonha. Talvez a culpa seja do carro, mas até que provem, Ricardo Zonta é a Alma Cebosa da semana 18 de 2007

Viajando na maionese - República Dominicana

Antes da Colombia estive na República Dominicana.
A chegada é uma pintura.
O avião vem sobrevoando o mar caribenho e não há Photoshop no mundo capaz de criar um mar tão azul.
Azul quando o avião vem alto, porque quando se vê o mar de perto (no meu caso 10 metros) ele é translúcido. Realmente lindo. Não o suficiente para me fazer entrar, mas lindo.

Come-se muito bem e o clima é extremamente agradável.
Como o verão do Rio de Janeiro, mas sem os cariocas (não pude me conter...).
Bogotá neste aspecto parece-se com São Paulo e aquela garoinha marrenta que só o paulistano consegue suportar. Nessa temporada de deserto aprendi a admirar mais a chuva...

Agora, não há no mundo ocidental trânsito pior que o da República Dominicana.
Em Santo Domingo NINGUÉM anda usando uma pista. As marcações de pista são pura decoração. Também não se dirige em linha reta. NUNCA.
As SUVs dominam a paisagem e os motoqueiros são mais selvagens que os moto-boys de São Paulo em horário de pico.
Mas o que mais me irritou no trânsito dominicano foram as buzinas.
Eu detesto buzina e na República buzina-se com mais frequência do que se troca de marcha.

A vista num engarrafamento à beira-mar é muito mais bonita do que às margens do Tietê, mas se eu pudesse escolher, escolheria o segundo.
Sem piscar.

Viajando na maionese - Bogotá

Estou indo embora.
Vou para Venezuela, então não acabou a viagem.
Estive na República Dominicana (falo mais depois) e de lá para cá, passando pelo Panamá.

Quem gosta de corridas e fala em Colombia lembra logo de Montoya e seu instinto animal.
Meu sogro me disse há alguns anos que dirigia-se loucamente em Bogotá.
Não sei se ele se assustou com pouco ou se o trânsito mudou, mas o vi com bons olhos.
Talvez tenha sido porque eu vim da República Dominicana (explico em seguida).

A cidade me pareceu uma cidade pedestre, com suas calçadas amplas, ruas e avenidas estreitas. O sistema de transporte coletivo oscila do limpo e organizado ao extremamente esculhambado.
No extremo esculhamabado vi micro-ônibus que dão de 1000 a zero nas Lotações de São Paulo. Andam mais cheios, desrespeitam o trânsito com mais frequência e o que mais me impressionou, não param para as pessoas subirem e descerem, apenas reduzem a velocidade e o passageiro salta...

Mas, falando do que é bom, a cidade tem bastante verde e alguns belos parques.
Onde não circulam os micro-ônibus o trânsito é bastante organizado e pacífico.
Vê-se uma quantidade de taxis só comparável com Nova York (entre as cidades que eu conheço) e como lá os carrinhos são amarelos.

A cidade (dizem os moradores) tem ares europeus.
Nunca fui à Europa, então não posso garantir, mas uma coisa eu vi, ou melhor não vi, as malfaladas SUVs que empesteam o trânsito nos EUA, México e Venezuela por exemplo, não tem vez por aqui. Em quase uma semana vi no máximo meia dúzia.
Outro aspecto europeu são as ciclovias. A cidade tem várias, todas bem sinalizadas e respeitadas por carros e pedestres. Quase todo estabelecimento tem bicicletário.
Os motociclistas andam TODOS com um colete amarelo com a placa da moto identificada e a mesma identificação na parte de trás do capacete, que até onde pude constatar é usado por 100% deles.

Se um dia eu tivesse um escritório em Bogotá e viesse para cá todos meses já sei que carro iria comprar. É o Renault Master. Não é a peruona que vemos no Brasil e sim um carrinho simpático que parece já estar fora de produção. Não consegui maiores informações, mas tenho algumas fotos que posto depois para que vejam do que falo.
O carrinho é quase tão simpático quanto o Mini Cooper.

07 maio 2007

Uma imagem vale por mil palavras, um vídeo por um milhão


Online Videos by Veoh.com

Agradecimentos ao Petrus Portilho, que agora tem obrigação moral de fazer um vídeo melhor na etapa de 25 e 26 de maio.

04 maio 2007

ARG X BRA

O Gomes escreveu essa coluna falando um pouco do panorama automobilístico da Argentina e lamentando o panorama mono-categoria vigente no Brasil.

Eis o que comentei no blog (blig) dele, com pequenas correções.

O fenômeno mono-categoria se explica.
Brasileiro é viciado em Globo e a Globo decidiu, já há alguns anos, que automobilismo só serve ser for para tocar musiquinha.
Amantes do automobilismo são uma minoria e por se tratar de um esporte caro, como muitos, o automobilismo é tratado cada vez mais como produto e cada vez menos como o que deveria, e o reflexo mais visível é que não são desenvolvidos produtos para este público amante e sim para o público Hommer Simpson, como diria o ilustre William Bonner.

Eu explico melhor.

Os Ceregattis da vida se emocionam com uma tocada limpa, com um S bem contornado... Hommer Simpson gosta de para-choque com para-choque.

Os Caíques da vida prestam atenção para identificar as diferenças no ronco do motor de cada carro...
Hommer Simpson não gosta de barulho e por isso preferem que alguém fale por cima.

Os Joaquins da vida conhecem a história do automobilismo brasileiro, os pilotos que a fizeram. Se interessam pelos causos contados e passados nos boxes...
Hommer Simpson lê Caras e lê a matéria sobre o Felipríncipe.

Os Brandões da vida colocam a cabeça para funcionar e enxergam incontáveis possibilidades de marketing e entretenimento para conseguirem transformar uma corrida em um evento (como o Farnel), e fazem isso sem ganhar um tostão, inclusive gastando seu próprio dinheiro escondido dos outros blogueiros...
Hommer Simpson só considera evento relevante o que passa no Jornal Nacional.

Os Portilhos e Ruises da vida se armam de todo aparato possível (e impossível) para irem assistir uma corrida e documentar a maior quantidade de memórias...
Hommer Simpson assiste a matéria do Globo Esporte e já acha que está informado.

Magno e seus capangas eram testemunhas anônimas em Interlagos pelo simples prazer de assistir corridas...
Hommer Simpson sempre leva uma placa GALVÂO FILMA EU.

Máximos assistem até corridas de carrinho de feira... mas não assistem Stock Car...
Hommer Simpson assiste Stock Car na Globo e acha lindo, maravilhoso, o quinto melhor campeonato do mundo.

E assim o automobilismo brasileiro segue o caminho que todos estamos vendo.
Breve veremos o momento em que à exemplo do futebol, os talentos brasileiros serão todos formados no exterior e quem quiser assistir corridas terá de pegar um avião até a Argentina. Ainda bem que é perto e eu estou acumulando bastante milhas...

Balanço de abril

Final de mês é hora de fazer as contas e ver se o boteco está dando lucro.
Aqui não é diferente. Vamos aos números...

A média de acessos diários subiu de 30 para 45 o que é bom.

São Paulo é a cidade que mais acessa o blog, com 20% dos acessos.
As cidades que surgiram como novidade no relatório foram:
Manhumirim, Osaca, Viena e Maputo.

O campeão como fonte de novos internautas foi o NaGaragem (20%), seguido do Blig do Gomes (18%) e o bronze ficou com o Blog-F1 (12%).
Quando o blog me deixar rico eu pago os três. Hoje nem link pros blogs deles, porque o blogger ficou doido e não quer deixar eu postar links. Vai entender. Mas estão todos na coluna "Eu ricomeindu!"

Alma Cebosa - semana 17 (atrasado)

Atrasado para variar, mas o prêmio precisa ser divulgado.
Já houve um blogueiro se candidatando ao prêmio, e vejo que está próximo o dia em que o coroaremos, mas para essa semana o prêmio Alma Cebosa será dividido pela primeira vez em sua curta história.

Não assisto mais corridas em ovais, mas até quem não viu a corrida viu a imagem.
Danica Patrick e Tony Kanaan, pilotos da Andretti-Green, se encontrando nos boxes no último final de semana, no Kansas.

Para os dois, e para os engenheiros de box de ambos vai o prêmio Alma Cebosa da semana passada e até domingo já divulgo a Alma "premiada" esta semana.

01 maio 2007

Porque eu não chorei

Primeiro de maio é dia do Trabalho. Feriado portanto.

É dia de festa, show sertanejo, sorteio de carro (pra quem gosta é um prato cheio, pra mim não, obrigado). Para outros, é dia de ficar em casa (quem me dera), e quando cai numa terça-feira é lindo, porque enforca-se a segunda.
Nesse caso, o feriado vira feriadão, e se torna sinônimo de estrada, praia, sítio, montanha.

Hora de relaxar.

Mas primeiro de maio também é "aniversário" da morte de Ayrton Senna.
Hora de lembrar os feitos históricos (heróicos para alguns) de sua carreira.
Hora de lembrar o quanto a Formula 1 mudou desde então, como ficou mais segura.
Hora de lamentar (para alguns) que estas mudanças não tenham acontecido antes, poupando a vida de Ayrton.

Com os lamentos, as lágrimas. Fico só com os primeiros.
Todo mundo tem uma história pra contar sobre "aquele" dia.
Tenho impressão de que naquele primeiro de maio a Globo teve 100% de audiência, já que nunca encontrei ninguém que capaz de confessar que não estava vendo a corrida.

Eu não vi, e minha história sobre aquele primeiro de maio começa dia 28 de abril.

Eu morava em Vitória-ES, e tinha embarcado há pouco numa canoa furada chamada Amway, comprei o tal do kit e comecei a tentar ficar rico sem fazer força. Como não estava conseguindo, me convenceram a gastar mais uns tantos tostões para uma viagem a São Paulo, no dia 30 de abril haveria uma convenção que iria mudar minha vida. Depois da convenção eu iria ficar definitivamente milionário, e sem fazer força.
No dito 28 de abril me enfiei num ônibus rumo a São Paulo. Depois de agradáveis 16 horas chacoalhando chegamos a São Paulo, já no dia 29, a tempo de irmos para o hotel e nos prepararmos para o sábado, que seria o grande dia.
A conveção realmente mudou minha vida. Me fez ver claramente que não é possível ganhar dinheiro sem fazer nada, e o clima de festa eufórica da convenção me fez enxergar que aquela "viagem" não era para mim.

Dia primeiro sairíamos cedo do hotel, para voltar para Vitória. Só daria para ver a largada. A idéia era chegar a tempo de dormirmos em casa, já que segunda era dia preto na folhinha e todo mundo ia trabalhar.

Fiquei sabendo do acidente de Barrichello no domingo de manhã.
Feio, forte.
Mas Barrichello estava bem, então tudo bem.

Vi a largada, as primeiras voltas, e fui enrolando, esperando virem me chamar.
Senna na ponta, a corrida estava boa. E então vieram me chamar.
Quando peguei o controle para desligar a TV, já sem prestar atenção na corrida ouvi o grito, "Ayrton Senna bateu... Ayrton Senna bateu forte".

Ficamos calados alguns minutos, vendo o que aconteceria em seguida e tentando entender alguma coisa. Quando puseram Senna na ambulância fomos embora.

No ônibus o clima era de euforia, estavam (quase) todos enebriados pela convenção.
Eu já tinha decidido que aquilo não era pra mim, mas também não estava preocupado com Senna, tinha certeza de que ia dar tudo certo.

Na parada do almoço poucas notícias.
Apenas algumas imagens do acidente.
A maioria das pessoas no ônibus só ficou sabendo do acidente neste momento.
A pergunta que mais se repetia era, "teve corrida hoje?"

Paramos para jantar num lugar tão xexelento (é assim que escreve?) que não havia televisão, portanto, nada de notícias sobre o estado de Ayrton. Também não as procurei.
Quando embarcamos novamente depois de jantar o "líder" do grupo, passou fazendo a contagem para ver se não tínhamos esquecido ninguém e pediu atenção. Tinha uma notícia para dar. "Quebrou o ônibus" pensei...

Com a mesma pompa de Cid Moreira ele anunciou a morte de Ayrton Senna da Silva. Lembro que se referiu a Ayrton pelo nome completo.
Teve gente que desabou em choro convulsivo. Os mesmos que mais cedo haviam perguntado se havia tido corrida.

Não chorei. Não vi motivo para chorar.
Estava pensando na minha vida. No que ia fazer segunda.
Teve gente que pediu pra atrasar a saída, para poderem ligar em casa e ver se estava tudo bem. O clima no ônibus mudou de festa-rave para velório. Silêncio absoluto. Aproveitei para dormir.

Quando cheguei em casa naquela noite de domingo o clima também era de velório.
Meu pai nunca foi um grande fã de automobilismo, ou de carros em geral, mas assistia as corridas comigo. Naquele domingo assistiu sozinho, pensando em contar-me como havia sido. Estava com cara de velório também.
Minha mãe já tinha o kit-choro pronto, mas não o usei.
Assisti a matéria do Fantástico, que meu pai gravou para mim, mas não chorei.

Segunda segui minha vida, e os mais próximos criam que eu não havia chorado porque era Piquesista, mas só a segunda parte da afirmação era verdade.

Não chorei simplesmente porque não assisti à transmissão da Globo.
Não passei pela angústia dos incontáveis plantões de notícias que nada noticiavam.
Não comprei jornal na segunda-feira para guardar a "Edição Histórica".
Não transformei Ayrton Senna em algo que ele não era.

Assimilei a notícia como ela realmente era.
Morreu um grande esportista brasileiro.
Uma grande perda, mas não era um parente, não era um amigo.

Não chorei no domingo, nem na segunda, nem durante a semana.
Não chorei nos anos seguintes, nem acho que chorarei.
Assim como não choro no aniversário da morte do Pace, e também não choro no aniversário da morte de João do Pulo.

Foram igualmente gênios ao seu tempo, e tiveram suas vidas ceifadas em acidentes igualmente marcantes, mas eu não os conhecia, nunca sentamos para bater papo, jogar conversa fora.
Foram grandes e lamentáveis perdas, assim como a morte de Ayrton Senna.

Uma pena. E só.