10 fevereiro 2010
Reforma ortográfica?
09 fevereiro 2010
o Ótimo e o Bom
Pode parecer contrassenso, mas é verdade.
O ruim, parece ser inimigo do bom, mas não é. O ruim é a causa do bom existir, é o ruim que faz as pessoas buscarem o bom. O ruim motiva, direciona e faz nascer o bom.
O ótimo não.
O ótimo é o maior inimigo do bom.
O ótimo, por ser uma utopia, é quem impede o bom de acontecer.
Vamos comparar o atendimento de duas lanchonetes.
Uma que FAZ o "bom" e outra que BUSCA o "ótimo".
exemplo 1: McDonalds na hora do "hush".
A loja cheia faz com que o gerente se dedique 110% ao balcão (atendimento)
O gerente sabe que não pode aceitar o bom. Deve buscar sempre o ótimo.
O bom, seria ficar 3-4 minutos na fila e receber o lanche 2-3 minutos depois do pedido.
Define-se o ótimo - 2-3 minutos na fila e o lanhe em 1-2 minutos - e todos tornam-se pscicóticos, gritando e correndo para alcançar o ótimo.
O que acontece na prática:
a - os gritos irritam os clientes e aqueles 2 minutos e 27 segundos na fila parecem uma eternidade;
b - a mocinha (ou rapaz) fala num ritmo tão acelerado que a maioria das pessoas não entendem o que está sendo dito;
c - diante de qualquer momento de dúvida do cliente é transparente a impaciência da(o) atendente;
d - Após 57 segundos, o lanche vem: errado ou mal-montado;
exemplo 2: : McDonalds fora da hora do "hush".
Aproveitando o movimento mais fraco, o gerente está cuidando de tarefas administrativas.
Faz-se "apenas" o "bom".
O que acontece na prática:
a - a loja está silenciosa e o cliente aproveita aqueles 3 minutos e 49 segundos para escolher o que irá pedir. Quando chega a sua vez de ser atendido, se surpreende com a agilidade da fila;
b - a mocinha (ou rapaz) fala num ritmo normal, e confirma cada item do pedido duas vezes, além de oferecer uma opção de sobremesa que o cliente não havia incluído;
c - o cliente não tem nenhuma dúvida e se surpreende com a paciência da(o) atendente;
d - Após 1 minuto e 43 segundos, o lanche vem: certo
O que você está entregando?
O bom ou a busca pelo ótimo?
03 fevereiro 2010
Eu tenho medo é do fácil
O imaginário coletivo decidiu que o novo é "mais".
Mais rápido, mais barato, mais bonito, mais fácil.
As pessoas esqueceram que "mais" é diferente de "melhor"
A impressão que fica é de que a vida ensina lições que nós fazemos questão de esquecer.
Em 1879, exatamente no dia 28 de dezembro, ao custo estimado de 75 vidas, uma dessas lições foi ensinada.
A ponte sobre o rio Tay, na Escócia, com suas quase duas milhas de comprimento, era a mais longa ponte do mundo à época de sua construção.
Tendo sido construída para servir de ligação ferroviária entre as duas margens do rio, a ponte que ligava Dundee e Leuchars, era um marco da inovação.
O engenheiro responsável por aquela preciosidade era Thomas Bouch, considerado um mestre das formas e estruturas.
Visando economia, Bouch, usou ferro de sua própria fundição. O ferro era tinha custo inferior ao praticado no mercado, mas também qualidade inferior. Em nome da economia, Bouch ignorou a necessidade de calcular as cargas que seriam geradas pelas possíveis rajadas de vento (às quais a região era submetida constantemente).
O custo, muito inferior ao de uma ponte "convencional", foi o ponto central para a decisão das autoridades da época pelo projeto de Bouch.
Pronta, a ponte se tornou uma dessas obras que atrai a atenção de todos. O presidente dos EUA, Ulysses Grant, visitou a Escócia para conhecer aquela maravilha.
A ponte foi inaugurada em 1o. de junho de 1878, com uma grande festa e Bouch foi condecorado Cavaleiro do Reino na mesma noite. A euforia era imensa, mas não durou muito.
Menos de dezenove meses depois, na noite de 28 de dezembro de 1879, durante uma tempestade, que destelhou centenas de casas na região, enquanto uma composição, levando
6 vagões atravessava a ponte, sua seção central cedeu, lançando no rio seus passageiros.
As investigações oficiais concluíram que Bouch era o culpado pela ponte "mal projetada, mal construída e mal mantida" e que a ponte capitularia cedo ou tarde, com ou sem os ventos.
Bouch morreria no mesmo ano, na cidade de Moffat.
Uma segunda ponte, seguindo um projeto convencional, foi construída no ano de 1887, ao lado das bases que sobraram da original (foto abaixo). Esta segunda ponte está lá até hoje.
Não sou, nem poderia ser, contra a inovação.
Eu tenho medo é do fácil.
02 fevereiro 2010
Pedidos Bizarros
O grupo pertencia a empresas de diferentes portes e áreas de atuação, e a principal pergunta feita foi: "Qual a solicitação mais estranha já feita por um empregado em sua empresa?".
Da longa lista de respostas, as que mais chamam a atenção são:
• Instalação de câmaras de bronzeamento na área de descanso;
• Instalação de vending machine de cerveja na área de "cafézinho";
• Criação de fumódromo dedicados a usuários de maconha para fins medicinais;
• Permitir que períodos na cadeia sejam considerados como faltas por motivo de saúde;
• Permitir que empregados que alegam ter medo de escuro só trabalhem enquanto houver luz natural;
Eu fico imaginando, quais seriam as solicitações mais bizarras, se a pesquisa fosse feita no Brasil...
01 fevereiro 2010
Parábola corporativa - O escorpião e o sapo
Os animais em polvorosa começam a fugir.
Nadando e voando, cruzam o rio, buscando segurança.
O escorpião se desespera. Não tem asas nem sabe nadar.
Pior, ninguém está disposto a ajudá-lo. Sua fama o precede...
O sapo, vendo a cena, lhe oferece ajuda: "mas você tem de se comportar!"
A proximidade do fogo, e da morte, servem de motivação para o escorpião concordar com todas as exigências do sapo.
Acerto verbal selado, o escorpião sobe nas costas do sapo que inicia a travessia.
No meio do rio, o sapo sente a ferroada.
Antes de morrer, a pergunta:
"Por que você fez isso escorpião?! Agora nós dois vamos morrer!"
Constrangido o escorpião confessa:
"É a minha natureza"
Tenho visto muita gente carregando escorpiões nas costas, imaginando que eles se comportarão bem por não terem outra opção.
Avalie a natureza das pessoas e os motivos que as levam a concordarem com você (ou a fazerem negócio com você). Não faça concessões que você sabe que são excessiva ou desnecessariamente arriscadas.
Lembre-se, não foi você que colocou fogo na floresta.
27 janeiro 2010
Resoluções para o ano-novo
Alguns tomam o cuidado de escrevê-las.
Poucos as deixam em um lugar visível, como um lembrete.
Quase ninguém as leva a sério depois do terceiro ou quarto domingo do ano.
Segundo os estatísticos de plantão, apenas 5% das pessoas as levam até o final do ano.
Se você já "esqueceu" suas resoluções, meu conselho se divide em 4 passos:
1 - não espere o ano que vem para retomá-las;
2 - se não as escreveu, escreva AGORA;
3 - coloque estas resoluções escritas em algum lugar onde você as veja, e onde pessoas que possam te ajudar (ou atrapalhar) também vejam;
4 - comece a levá-las a sério HOJE!
Se você "desisitiu" de suas resoluções, o probelma pode ser:
1 - o tamanho das resoluções - quebre-as em metas menores;
2 - a relevância das resoluções - se não é relevante, risque da lista;
3 - a origem das resoluções - não faça o que os outros vão fazer, nem o que os outros querem que você faça;
4 - seu senso de urgência está exagerado. Procastinar não é a melhor prática, mas Roma não foi feita em um dia...
E lembre-se, boas idéias são como gelo, precisam ser usadas antes que derretam!
21 janeiro 2010
Falar bem e falar bonito
O nível de formalidade é um problema constante.
É sempre mais fácil ser informal com a família, mas com clientes, chefes, fornecedores, funcionários e gente desconhecida em geral é sempre mais difícil achar o tom certo.
Para quem tem jornada dupla, e público tão distintos, como é meu caso, a coisa complica um pouco mais. Outro fator é a constante confusão entre falar bem e falar bonito. Aí a porca torce o rabo.
Das muitas pérolas nascidas do desejo de falar bonito, as mais lembradas costumam ser, "qual a sua graça", "não estou falando consigo" e "a nível de", mas a minha favorita é "eu me permito", que além de tudo mostra aquela falsa humildade típica de quem quer falar bonito e tem orgulho de ser humilde.
Tenho visto esse "orgulho" em alguns vendedores com quem tenho conversado, e em muitos marketeiros com quem tenho negociado nos últimos tempos.
Isso serviu de alerta, e tenho me policiado mais tanto nas vendas quanto nas aulas.
Entre as muitas coisas que aprendi dando aulas de inglês, uma das mais úteis é a regra KISS - keep it simple sweetheart. O foco é ensinar usando a menor quantidade de palavras possível, e que os exemplos sejam os mais simples possíveis.
Tomei a liberdade de trocar sweetheart por stupid para ajudar a memorização.
Escrevi essa regra no meu quadro de metas para não esquecer, e recomendo um hábito que adotei: depois de escrever um e-mail não enviar imediatamente: salvar, esperar 5 minutos e então reler e corrigir.
Ainda assim, vez ou outra, eu me permito algum deslize...
Tabela da Copa
Cheia de trique-trique, você digita o resultado do jogo e ela já atualiza os pontos e vai completando os jogos das próximas fases. Bacana mesmo.
Bacana, mas eu não gostei.
Não gostei e explico: na hora, lembrei daquelas tabelas em papel, que usávamos na década de 80 para acompanhar as Copas. Eram toscas, mas bacanas.
Os debates mais acalorados sempre aconteciam ao redor da dita cuja, aberta no chão ou na mesa do professor, era o centro aglutinador da massa. A confusão era garantida principalmente quando havia duas ou mais tabelas no mesmo ambiente. Sempre havia um resultado (ou vários) lançado(s) de forma diferente entre uma e outra e aí cada dono de tabela se arvorava em dono da verdade. Somava-se a isso o fato de ninguém conhecer profundamente o regulamento.
Era divertido ver a confusão que se armava, principalmente porque se mantinha certo nível de civilidade.
Hoje com a Internet e as redes sociais não há motivo para uma tabela em papel, e mesmo a versão eletrônica perde um pouco do charme. Hoje, as discussões não precisam do papel, da dúvida. O ego inflado basta.
Sobra ego, falta civilidade e as discussões cada vez mais se parecem com brigas.
A tabela de papel faz falta.
As árvores agradecem. A civilidade lamenta.
19 janeiro 2010
De quem é a culpa??
31 julho 2008
2 anos
http://maximomotor.blogspot.com/2007/02/brasil-sem-carnaval.html
http://maximomotor.blogspot.com/2007/05/porque-eu-no-chorei.html
http://maximomotor.blogspot.com/2006/11/esquerda-direita-imprensa-e-o-povo.html
http://maximomotor.blogspot.com/2006/10/tente-no-rir.html
23 junho 2008
Button Who?
Nas últimas corridas anda abandonando sempre no início e tomando "ralo" de Barrichello.
Quando Button andava na frente do brasileiro muitos o citavam como gênio, o gênio que aposentaria Barrichello, como Schumacher fez com Piquet. Agora Button caiu no esquecimento...
CIMMB #0008 - Respostas da França
Pelo menos até o próximo GP a Renault não vai convidar nenhum piloto para fazer molde do banco. Nelson Angelo saiu (e com "catiguria" da fritura);
Kova andou na frente de Hamilton, mas continua sendo o piloto do quase. Quase pontuou no Canadá (não conseguiu passar uma STR) e quase foi ao pódio na França (não conseguiu passar uma Toyota). Para o carro que tem é pouco ainda.
Heidfeld é o segundo piloto da BMW e corre sério risco de ficar a pé em 2009 se os resultados continuarem tão ruins.
Fisichela já vai, mas não tão tarde assim.
Pelo boatos, Coulthard também vai.