Cheia de trique-trique, você digita o resultado do jogo e ela já atualiza os pontos e vai completando os jogos das próximas fases. Bacana mesmo.
Bacana, mas eu não gostei.
Não gostei e explico: na hora, lembrei daquelas tabelas em papel, que usávamos na década de 80 para acompanhar as Copas. Eram toscas, mas bacanas.
Os debates mais acalorados sempre aconteciam ao redor da dita cuja, aberta no chão ou na mesa do professor, era o centro aglutinador da massa. A confusão era garantida principalmente quando havia duas ou mais tabelas no mesmo ambiente. Sempre havia um resultado (ou vários) lançado(s) de forma diferente entre uma e outra e aí cada dono de tabela se arvorava em dono da verdade. Somava-se a isso o fato de ninguém conhecer profundamente o regulamento.
Era divertido ver a confusão que se armava, principalmente porque se mantinha certo nível de civilidade.
Hoje com a Internet e as redes sociais não há motivo para uma tabela em papel, e mesmo a versão eletrônica perde um pouco do charme. Hoje, as discussões não precisam do papel, da dúvida. O ego inflado basta.
Sobra ego, falta civilidade e as discussões cada vez mais se parecem com brigas.
A tabela de papel faz falta.
As árvores agradecem. A civilidade lamenta.
2 comentários:
Mas não vamos ficar sem as tabelinhas de papel, até porque também é ano de eleição e os CÂOdidatos unirão o útil ao desagradavel...
Resposta. Não suporto Tuiter, acho efêmero e bobo.
Até sou bobo, mas você nunca vai me ver postanto em 140 caracteres pérolas do tipo: to na praia, vou cagar, to indo e coisas do tipo que rolam no tuiter.
É coisa pra quem não gosta muito de conteúdo.
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